Férias

Chegou a hora do descanso!
Durante os próximos dias (15 pelo menos) o Pensamentos... fecha para merecidas férias! Depois de mais uma época de exames tão desgastante e stressante é tempo de relaxar, sair, recuperar forças!

Como despedida fica a música dos Xutos & Pontapés a dar o mote para as férias! Bons mergulhos para todos!

Maradona

Não terá sido mesmo o melhor do mundo?!

Novas chuteiras

As novas chuteiras lançadas para condizer com o novo equipamento alternativo do Benfica!

Nothing Else Matters - Metallica

Faltava uma referência aos Metallica neste blog! A banda é enorme, a música é excelente! Fica esta apenas como exemplo, pois muitas outras poderiam servir para musicar esta pequena referência à banda!

Fica o vídeo!

Muito tempo depois...

Eis-me de volta... muito, muito tempo depois!
Seria impossível resumir tudo o que se passou desde 24 de Fevereiro, data em que as últimas linhas tinham sido escritas neste blog... Mesmo que o quisesse não conseguiria...

"Deixei" o blog a um semestre de acabar o curso... retomo a escrita com ele terminado... Dia para relembrar, sexta-feira 13, Julho, 20h30...

Depois de uma tarde de "sofrimento" (quem lá esteve sabe bem como foi!), a porta do elevador abriu-se, cinquenta pessoas juntam-se à volta de duas outras... as notas são lidas em voz alta, todas, uma a uma, como para aumentar ainda mais a ansiedade... Filipe Maia Monteiro de Queirós, 15... Estava feito... Cinco anos depois, praxado no último dia tanto como no primeiro!

Para quem também já terminou, parabéns, para quem está quase, força, é só mais um esforço!

Relembrando Zeca Afonso

O dia de ontem, 23 de Fevereiro, marcou o 20º aniversário sobre a morte de Zeca Afonso, um dos mais importantes cantores e compositores da história da música portuguesa.
Apesar de um dia atrasado, não queria passar a oportunidade de relembrar Zeca Afonso, ao qual fica aqui a justa vénia.

Biografia:

Foi criado pela tia Gé e pelo tio Xico, numa casa situada no Largo das Cinco Bicas, em Aveiro, até aos 3 anos (1932), altura em que foi viver com os pais e irmãos, que estavam em Angola havia 2 anos.

A relação física com a natureza causou-lhe uma profunda ligação ao continente africano que se reflectirá pela sua vida fora. As trovoadas, os grandes rios atravessados em jangadas, a floresta esconderam-lhe a realidade colonial. Só anos mais tarde saberá o quão amarga é essa sociedade, moldada por influências do "apartheid".

Em 1937, volta para Aveiro onde é recebido por tias do lado materno, mas parte no mesmo ano para Moçambique, onde se reencontra com os pais e irmãos em Lourenço Marques (agora Maputo), com quem viverá pela última vez até 1938, data em que vai viver com o tio Filomeno, em Belmonte.

O tio Filomeno era, na altura, presidente da câmara de Belmonte. Lá, completou a instrução primária e viveu o ambiente mais profundo do Salazarismo, de que seu tio era fervoso admirador. Ele era pro-franquista e pró-hitleriano e levou-o a envergar a farda da Mocidade Portuguesa. "Foi o ano mais desgraçado da minha vida", confidenciou Zeca.

Zeca Afonso vai para Coimbra em 1940 e começa a cantar por volta do quinto ano no Liceu D. João III. Os tradicionalistas reconheciam-no como um bicho que canta bem. Inicia-se em serenatas e canta em «festarolas de aldeia». O fado de Coimbra, lírico e tradicional, era principalmente interpretado por si.

Os meios sociais miseráveis do Porto, no Bairro do Barredo, inspiraram-lhe para a sua balada «Menino do Bairro Negro». Em 1958, José Afonso grava o seu primeiro disco "Baladas de Coimbra". Grava também, mais tarde, "Os Vampiros" que, juntamente com "Trova do Vento que Passa" (um poema de Manuel Alegre, musicado e cantado por Adriano Correia de Oliveira) se torna um dos símbolos de resistência antifascista da época. Foi neste período (1958-1959) professor de Francês e de História na Escola Comercial e Industrial de Alcobaça.

Em 1964, parte novamente para Moçambique, onde foi professor de Liceu, desenvolvendo uma intensa actividade anticolonialista o que lhe começa a causar problemas com a polícia política pela qual será, mais tarde, detido várias vezes.

Quando regressa a Portugal, é colocado como professor em Setúbal, mas, devido ao seu activismo contra o regime, é expulso do ensino e, para sobreviver, dá explicações e grava o seu primeiro álbum, "Baladas e Canções".

Entre 1967 e 1970, Zeca Afonso torna-se um simbolo da resistência democrática. Mantem contactos com a LUAR e o PCP o que lhe custará várias detenções pela PIDE. Continua a cantar e participa, em 1969, no 1º Encontro da "Chanson Portugaise de Combat", em Paris e grava tambem o LP "Cantares do Andarilho", recebendo o prémio da Casa da Imprensa pelo melhor disco do ano, e o prémio da melhor interpretação. Zeca Afonso passa a ser tratado nos jornais pelo anagrama Esoj Osnofa em virtude de ser alvo de censura.

Em 1971, edita "Cantigas do Maio", no qual surge "Grândola Vila Morena", que será mais tarde imortalizada como um dos símbolos da revolução de Abril. Zeca participa em vários festivais, sendo também publicado um livro sobre ele e lança o LP "Eu vou ser como a toupeira". Em 1973 canta no III Congresso da Oposição Democrática e grava o álbum "Venham mais cinco".

Após a Revolução dos Cravos continua a cantar, grava o LP "Coro dos tribunais" e participa em numerosos "cantos livres". A sua intrevenção política não pára, tornou-se um admirador do período do PREC e em 1976 apoia Otelo Saraiva de Carvalho na sua candidatura à presidência da república.

Os seus últimos espectáculos decorrem nos Coliseus de Lisboa e do Porto, em 1983, quando Zeca Afonso já se encontrava doente. No final deste ano, é-lhe atribuida a Ordem da Liberdade, mas o cantor recusa (mais tarde, em 1994, é feita nova tentativa a título póstumo, mas a sua mulher recusa, dizendo que, se o marido a não tinha aceitado em vida, não seria depois de morto que a iria receber).

Em 1985 é editado o seu último álbum de originais, "Galinhas do Mato", em que, devido ao avançado estado da doença, José Afonso não conseque cantar a totalidade das canções. Em 1986, já em fase terminal da sua doença, apoia a candidaduta de Maria de Lurdes Pintassilgo à presidência da república.

José Afonso morreu no dia 23 de Fevereiro de 1987, no Hospital de Setúbal, às 3 horas da madrugada, vítima de esclerose lateral amiotrófica. Será certamente recordado como um resistente que conseguiu trazer a palavra de protesto antifascista para a música popular portuguesa e também pelas suas outras músicas, de que são exemplo as suas baladas.

Discografia:

* Balada do Outono (1960, EP)
* Baladas de Coimbra (1962, EP)
* Ó vila de Olhão (1964, single)
* Cantares de José Afonso (1964, EP)
* Baladas e canções (1964)
* Cantares de andarilho (1968)
* Contos velhos rumos novos (1969)
* Menina dos olhos tristes (1969, single)
* Traz outro amigo também (1970)
* Cantigas do Maio (1971)
* Eu vou ser como a toupeira (1972)
* Venham mais cinco (1973)
* Coro dos tribunais (1974)
* Viva o poder popular (1974, single)
* Grândola, vila morena (1974, EP)
* Com as minhas tamanquinhas (1976)
* Enquanto há força (1978)
* Fura fura (1979)
* Ao vivo no Coliseu (1983, álbum duplo)
* Como se fora seu filho (1983)
* Galinhas do mato (1985)

[informação retirada de wikipedia.org]

A vida em logotipos!

Recebi por email há uns tempos e lembrei-me de compartilhar! Uma boa forma de descrever a rotina diária!

De volta... outra vez!

O Natal já passou há muito tempo... Depois dele veio a época de exames, mais uma de muitas nestes cinco anos... desta vez a penúltima, o que só por si a torna em mais do que "apenas mais uma"!
A responsabilidade de estar a fazer exames para acabar o curso em Junho e não em Setembro acrescentou uma pressão extra a este mês e meio, quase dois meses... E isso por si já explica a paragem do blog!

Agora, findos os exames vamos ver se a vontade de ir escrevendo aqui umas linhas volta!

Feliz Natal!

Mais Praxe... mais vida!

Sexta-feira... final de uma semana que ainda não chegou ao fim, é mais uma pequena pausa até ao grande encerramento...

O sono e o cansaço acumulados escondem algo de bem maior... Olhar para trás nesta semana e pensar que foi mais uma é mentira... não foi apenas mais uma semana, foi a Semana de Recepção da Academia... a última...

Depois de duas intensas semanas de recepção à caloirada na Faculdade, semanas que preparavamos há já quase um mês, ver que as coisas estão a correr bem é uma satisfação, um orgulho... Depois disso chega a altura de vir cá pra fora, de mostrar aos caloiros a dimensão de tudo isto, as pessoas que se juntam à volta de um ideal que por mais diferente que seja encarado e vivido é comum a todos!

Domingo... Serenata... na Sé... não mais uma mas aquela, a Serenata de Fitado, a última! Não gosto própriamente da Serenata ao Caloiro da Academia... tal como não gosto particularmente da Monumental... prefiro a minha, nas escadas da faculdade, com as pessoas que realmente importam, com aquele sentimento especial que só lá existe...
Mas ainda assim a Serenata de Domingo vai ficar gravada na memória... subir junto dos fitados, olhar para o terreiro da Sé repleto... ver as capas, as fitas, as colheres, os caloiros... é mais uma daquelas imagens que a minha Capa terá sempre gravada...

Depois a restante semana mesmo muito intensa... desde a confusão total da Noite Negra, à organização do cascus até ao Comboio do Caloiro a Aveiro... as poucas horas de sono são compensadas pela intensidade da vivência, pelo convívio, pelo queimar dos últimos cartuchos com a malta como só nós sabemos fazer, pelos olhos brilhantes de quem vive tudo isto pela primeira vez...

É bom quando se chega a esta fase em que se começam a fazer contas, em que se começa a olhar para trás e a ter saudades e ainda assim ter vontade de continuar a viver, de continuar a aproveitar e a lutar por aquilo a que tanto tempo e trabalho temos dedicado ao longo dos últimos anos... e é melhor ainda quando se olha para o lado e não se está sozinho!

Mais uma semana com Praxe... mais uma semana de vida!

Paredes de Coura 2006 - Dia 3

Paredes de Coura dia 3 - E eis que chegava o dia final! Depois de na véspera a chuva não ter feito grandes estragos (também estava mais do que protegido!) a manhã começou também às primeiras horas da tarde!

Depois de acordar, e desta vez com o tempo mais agradável (sim, chegou a estar sol durante um bom período de tempo!) foi possível dar uma pequena volta pela vila! Entretanto trincou-se alguma coisa para enganar o estômago até à hora de tomar banho! Desta vez com uma fila enorme nas piscinas e... água fria!! Mas nada que não se aguente!!

Depois do banho foi necessário reconfortar o estômago com mais uma refeição substâncial! E desta vez sem perder tanto tempo porque era o último dia e queria aproveitar os concertos! Ainda assim, como não se controla tudo, já não foi possível chegar a tempo de Cat People e Shout Out Louds.
De regresso à tenda... olhar para o céu e... "hoje não vai chover! já ontem não choveu! não vamos hoje de novo com aqueles fatos ridiculos e desconfortáveis! deve dar para arriscar!". E assim foi! Saímos em direcção ao recinto apenas com uma capa da chuva apostados na continuação do bom tempo! Ainda actuavam os Shout Out Louds e S. Pedro fez-nos mais uma desfeita com mais uma grande carga de água! Desta vez foi melhor jogar pelo seguro e regressar às tendas para ir buscar reforços contra a chuva! E no decorrer da noite ainda vieram a ser precisos!

E foi a noite de despedida de Paredes de Coura... Três dias excelentes, apesar de tudo! O cenário bucólico do Festival cativa, o ambiente é óptimo, o recinto está bem estruturado... A localização do palco ao fundo, com a paisagem a construir um anfiteatro natural.. fantástico! Foi pena o tempo, porque com sol e calor deve ser ainda melhor! Tive pena de não ter ficado a conhecer a zona da praia fluvial e do jazz na relva mas mais uma vez o tempo não deixou!

PS: e quando se pensava que já tinha acontecido de tudo... Na viagem de regresso, em plena auto-estrada, uma parte do pára-choques do carro partiu, desfez-se e um dos bocados bateu no pneu e rasgou-o completamente! Um grande susto e mais um atraso para trocar de pneu! Mas finalmente a viagem chegou ao fim, sem mais problemas, e para trás ficam as recordações de mais uma aventura!

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Maduros

Este concerto tinha à sua volta uma grande dose de curiosidade, por ser a estreia deste projecto, encabeçado pelo Zé Pedro dos Xutos. E foi uma grande desilusão! Foi mesmo muito mau! Não sei quem disse ao Zé Pedro, agora Zé Maduro, que ele sabia cantar.. mas enganou-o bem! Musicalmente o projecto até nem está mau, tendo uma sonoridade interessante... Agora as letras, que pareciam de improviso, e a voz... mesmo muito mau! Salva-se pelo menos a ideia de que as coisas foram levadas relativamente "no gozo"! Mas com um vocalista "a sério" até pode ser um projecto interessante no futuro! Fica-se à espera de mais uma Maduro para a voz!

!!! (Chk Chk Chk)

Depois da desilusão, mais um grande concerto com a energia vibrante dos !!! no regresso a Paredes de Coura! Com um ritmo alucinante e uma versatilidade assinalável dos seus elementos a banda californiana conseguiu agarrar o público e pôr toda a gente aos saltos! Não é normal ver uma banda com duas baterias, quanto mais com quatro elementos a tocar bateria ao mesmo tempo! Os dois vocalistas,que de vez em quando passavam pelas teclas, intaragiram imenso com o público... Os !!! foram a banda que mais próximo esteve do público! Partilham com os Broken Social Scene e Yeah Yeah Yeahs o título de melhor concerto, no que a bandas "secundárias" diz respeito!

The Cramps

A lendária banda contava com muitos fãs no recinto e era aguardada com muita expectativa! Foi um concerto que não desiludiu os fãs mas que não me convenceu! Não pela falta de qualidade do concerto mas simplesmente porque é um estilo musical muito diferente daquele que estou habituado a ouvir... E não me conseguiram convencer! Foi tempo para uma saborosa pausa para comer qualquer coisa, porque o jantar já ia longe e a noite, chuvosa mais uma vez, pedia já algum alimento!! Mas resumindo, não vi o concerto todo porque não consegui entrar no espírito dos The Cramps, uma sonoridade bastante distante da que gosto!

Bauhaus

E para finalizar os concertos no palco principal mais um grande espectáculo! Um dos melhores concertos de todo o festival! Os Bauhaus estiveram em grande, no seu estilo, recebendo o reconhecimento dos muitos fãs que estavam no recinto e conquistando também público menos identificado com a banda (como era o meu caso!). Um excerelente concerto, um grande espectáculo de som, luz e fumo, dentro do misticismo gótico que caracteriza a banda! Sem dúvida uma forma de fechar com chave de ouro três dias de grandes concertos num Festival de grande nível!!

Todas as fotos: antena3paredesdecoura.blogspot.com/

Paredes de Coura 2006 - Dia 2

Paredes de Coura dia 2 - Depois de intempérie da véspera foi óptimo acordar numa tenda miraculosamente seca! A noite tinha sido longa e a manhã começou... às três da tarde! Foi tempo de acordar, ainda com chuva, e fazer contas à vida!
O tempo desmotivava... a chuva não parava de cair e ameaçava piorar... Aqui valeu e muito o carro que nos levou até Paredes e qu nos permitiu ir do local onde estavamos acampados ao centro da vila de uma forma confortável... Tenho a certeza que sem o carro as coisas se iam complicar muito!

O dia começou com a procura de defesas contra a chuva! Primeiro os impermeáveis, pois a chuva ameaçava piorar! Mas o problema é que eram demasiadas pessoas para tão poucos impermeáveis! As primeiras lojas onde fomos tinham os stocks esgotados... uma delas, indicada pela simpática senhora do posto de turismo, ia receber mais impermeáveis durante a tarde! Depois de comprados os plásticos para cobrir as tendas foi tempo de rumar à procura de local pa almoçar, e soube bem a comida quente! Ainda molhados (devido a uma mistura da chuva da véspera com a deste dia!) havia uma enorme fila para comprar os impermeáveis! E não é agradável esperar que eles chegassem... à chuva! Algumas horas e muita chuva depois estava finalmente mais um problema resolvido!

Foi então tempo para a melhor parte do dia! O merecido banho nas piscinas municipais! E que bem que soube! Um gesto tão trivial de cada manhã ao qual só nestas alturas de dá o devido valor! E os podereres retemperadores que um banho quente tem!!!

Mais animados pelo banho foi hora de voltar à tenda, colocar os plásticos e jantar... que por esta hora já os primeiros três concertos da noite tinham passado... mas há prioridades!!

Equipados a rigor, sim tipo funcionários da câmara com aqueles fatos da chuva verde-azeitona ridículos e desconfortáveis e com as belas das galochas nos pés (quem me mandou acreditar no que dizia o pessoal na loja e comprar um número acima do normal... fiquei com os pés a nadar - ainda bem que em seco! - dentro delas a noite toda!!) lá fomos para mais uma noite de concertos!

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Yeah Yeah Yeahs

Com toda a agitação da tarde foi impossível chegar a tempo de ver The Vicious Five, Eagles of Death Metal e apenas vi duas ou três músicas de Gang Of Four. Mas não houve problema porque o concerto dos Yeah Yeah Yeahs compensou! A presença de Karen O em palco é fabulosa e o som da banda nova-iorquina é muito bom! Mais um grande concerto! Esta foi uma confirmação, porque já conhecia o álbum da banda e a sua actuação em palco reforçou as boas indicações que tinha! E ainda por cima sem chuva!!



Bloc Party

E rápidamente chegou o grande momento da noite! Os londrinos Bloc Party faziam a sua estreia em Portugal e conquistaram definitivamente o público de Paredes de Coura! Com uma energia contagiante em cima do palco, a banda que conhecia apenas do anúncio da Vodafone, deu um excelente espectáculo! Bem humorados, interagindo com o público, convenceram e mostraram o porquê de serem a tracção principal da noite! Um grande concerto, rivalizando com o de Morrissey e do de Bauhaus como o melhor do Festival! A simplicidade do rock dos londrinos conquistou o Coura!

We Are Scientists

Para o fim ficou guardado... o pior! Os We Are Scientists deram talvez um dos piores concertos do Festival... daqueles que vi acho que foi mesmo o pior! Depois da energia dos Bloc Party foi impossível para o trio nova-iorquino conseguir pegar no público e as constantes "bocas" aos Bloc Party e Yeah Yeah Yeahs não funcionaram... A noite tinha a tendência para decair depois dos BP e os WAS não conseguiram inverter esta tendência, nunca conseguindo impressionar...

Paredes de Coura 2006 - Dia 1

Paredes de Coura dia 1 - Acabei por acampar fora do recinto, fugindo à confusão... Fiquei num quintal perto do festival, junto de alguns amigos que já estavam lá acampados... Escolheu-se o local, montaram-se as tendas e foi tempo de tirar as primeiras impressões do recinto! Fomos comprar os bilhetes e colocar as pulseiras, ainda a tempo de apanhar o início dos concertos no palco principal... Tudo isto ainda com um sol fantástico e um calor que anunciava três dias de banhos no Coura! Puro engano!!

Saímos do recinto para voltar ás tendas e "jantar"... Não demorou muito tempo (só perdi o concerto de Gomez neste intervalo para jantar!) e o tempo continuava bom! Pelo que ninguém se lembrou sequer dos desconfortáveis(?!) e desnecessários (?!) impermeáveis que tinham ido na mala do carro por muita insistências das nossas mães!!
O problema foi depois... Já no recinto começaram a aproximar-se umas nuvens menos simpáticas e o meu comentário foi: "Olhem o tempo que nos espera amanhã!". Tão enganado que eu estava! Menos de uma hora depois começou a chuver... primeiro uns aguaceiros só para assustar, e depois sim o verdadeiro dilúvio!

Já não me lembrava de apanhar tanta chuva!! Sem qualquer protecção para a chuva, de sapatilhas nos pés, dá para imaginar o estado em que fiquei, várias horas depois quando regressei à tenda! Não parou de chover nem uns minutos... E depois de estar a ver os concertos já não houve vontade de voltas às tendas para procurar alguma protecção... Mas valeu a pena porque o primeiro dia foi propício em surpresas muito positivas a nível músical!

No final da noite, de regresso à tenda foi óptimo verificar que não estavam inundadas e soube mesmo bem o saco-cama seco e quente! Nem deu para reparar no chão menos confortável!!!

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White Rose Movement

Os White Rose Movement deram início às hostilidades no palco principal! Não conhecia a banda mas gostei do concerto... Curto, é certo (35 minutos) mas com muita energia. Apresentando o seu álbum de estreia "Kick", conseguiram aproveitar ainda o bom tempo para ter o pessoal ainda deitado na relva a ouvi-los... Um projecto interessante!



Madrugada


Depois de não ter conseguido ver Gomez por causa do jantar, regressei ao recinto ainda a tempo de ver o concerto desta banda norueguesa! Outra boa surpresa, com uma sonoridade que agradou sem dislumbrar... Ainda não chovia e os Madrugada aproveitaram para mostrar que gostam de tocar ao vivo, conseguindo chegar ao público, que já se concentrava em maior número à espera dos grande nomes da noite! Foi mais uma bom, concerto, mais uma boa surpresa... para continuar a conhecer!!



Broken Social Scene

De seguida entraram em palco os Broken Social Scene para o primeiro grande concerto do Festival! A banda canadiana cativou com a simplicidade dos seus temas e com uma sonoridade muito própria... Passando de qautro elementos em palco para dez ou onze minutos depois, com um ambiente descontraído os BSC prenderam o público, dando um excelente concerto. Trazendo na bagagem o álbum homónimo, os canadianos deram o concerto perfeito para aquecer os motores para o momento mais esperado do dia! Na minha opinião, o primeiro grande momento do festival, proporcionado por uma banda que mostrou muita qualidade e ganhou em mim um novo fã!!

Morrissey

E eis chegado o grando momento da noite! O cabeça de cartaz deste primeiro dia subiu ao palco debaixo daquilo que era já um verdadeiro dilúvio mas com uma multidão que encheu o recinto, indiferente à intempérie! O grande concerto da noite e um dos melhores de todo o Festival! Morrissey não desiludiu os muitos fãs que se deslocaram a Paredes de Coura e proporcionou um excelente espectáculo! A sua voz poderosa encheu a noite, a sua presença em palco foi também fora de série! Grande concerto!!



Fischerspooner

O momento alto da noite já tinha passado e os Fischerspooner sofreram com isso... Notou-se a quantidade de fãs de Morrissey presentes pela quantidade de pessoas que... não estava no concerto dos nova-iorquinos! O aparato montado pela banda em palco, com bailarinas e confetis, acompanhou a música electrónica da banda mas fez dançar pouco! A chuva também não ajudava... Valeu o bom humor da banda e a sua interacção com público mas não foi um concerto que tenha gostado particularmente... Um pouco fora da minha linha sonora de referência!

Festival Paredes de Coura 2006

Dia 15
Fischerspooner
Morrissey
Broken Social Scene
Madrugada
Gomez
White Rose Movement

Dia 16
We Are Scientists
Bloc Party
Yeah Yeah Yeahs
Gang Of Four
Eagles Of Death Metal
Vicious Five

Dia 17
Bauhaus
The Cramps
!!! (chk chk chk)
Maduros
Shout Out Louds
Cat People

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As saudades de um festival já eram algumas (desde Vilar de Mouros 2002) e depois de algumas indecisões entre o Sudoeste e Paredes de Coura a decisão pendeu para o lado do festival do Minho!

Junta-se o grupo, enche-se um carro, carrega-se a mala com tendas, sacos-cama, roupa, alguma comida... O normal nestas alturas... A tudo isto se junta um cartaz que me era quase desconhecido... Com excepção de duas ou três bandas de que já tinha ouvido alguma coisa este não era um cartaz que me tenha prendido logo de início!
Mas valeria sempre pelo campismo, pelo convívio, pelo ambiente, pelo aproveitar das férias! E conhecendo-me como conheço, sei que a melhor maneira de conhecer o trabalho de uma banda e começar a gostar da sua música é vendo-a ao vivo! Já sei que não tenho paciência para "sacar" um álbum totalmente desconhecido da net e ouvi-lo em casa...

E assim foi, com a expectativa de ouvir boa música e de passar uns dias num cenário magnífico como é aquele em que se insere o Festival Paredes de Coura partiu-se para a aventura! A viagem correu bem, o tempo estava óptimo (ao contrário das previsões de chuva nas quais não quis sequer acreditar!) e tudo se preparava para que fossem três dias tranquilos... Mas acabou por não ser bem assim!!

De novo por cá!

Após umas merecidas férias, que começaram com o sol e a praia e terminaram com a chuva de Paredes de Coura eis-me de volta aqui ao blog!

De baterias carregadas por estes dias de descanso e com algumas aventuras para contar espero continuar a escrever por aqui, numa altura em que já voltei também ao outro blog ("Na Bancada Central").

No regresso dei conta que o rádio que estava na barra deixou de funcionar... outra vez! Por isso vou ter de retirá-lo até descobrir uma forma de o manter a funcionar por mais de dois ou três dias seguidos!!